sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Os imortais 300...


São apenas 300 os associados do STAE, o sindicato dos odiados TAEs...No entanto a determinação da Presidência destes 300, fez com que e apenas com uma ameaça de greve, rapidamente houvesse uma resposta do Ministério da Saúde...

Infelizmente os 30 mil Bombeiros Portugueses,representados pela confederação Liga dos Bombeiros Portugueses, que não apresenta resultados práticos nem apoia a vontade manifestada por vários Bombeiros de fazer uma greve Nacional e permite que o mundo dos Bombeiros mergulhe cada vez mais no abismo... não obstante, a Presidência da LBP, vendeu-se à ANPC por um subsidio de 480 mil euros e mais uns interesses obscuros...

A determinação de pessoas competentes, sem rabo preso, faz com que a força de 300, se sobreponha à de 30 mil...

Este sim, é um grande exemplo que nos envergonha a todos como Bombeiros...

domingo, 16 de agosto de 2009

o INEM no seu pior...


Ambulâncias SIV sem fármacos, com monitores avariados à meses, ambulâncias SBV sem compressas, pessoal desmotivado e erros, muitos erros dos CODUs, que chegam a colocar as tripulações das VMERs, SIVs e Ambulâncias em perigo são apenas algumas das queixas que alguns profissionais do INEM fazem chegar a este blog...
Não obstante o programa que o senhor Presidente do INEM faz questão de brindar com Champagne, o SIADEM, crasha constantemente, obrigando os operadores dos CODU a errarem como se não houvesse amanhã, nas localizações dos sinistros o que tem levado a um aumento da contestação destes operacionais ao tal programa que iria revolucionar a emergência em Portugal... pelos vistos não...
No entanto, todos aqueles que questionam as verdadeiras capacidades do SIADEM, são avisados que a sua avaliação anual não poderá ser tão boa quanto esperado...
Sinceramente não entendo como uma instituição como o INEM tenha sido tão prestigiada e neste momento seja tão desprestigiante...
Será que os Majores, os Coroneis e os Generais têm uma competência politica para colocar instituições à beira do abismo?
Será que os Majores, os Coroneis e os Generais foram colocados no INEM com o intuito do destruir?
O futuro o dirá... e pelos vistos, o colapso do INEM não está assim tão longe...

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

DAE...


Lisboa, 12 Ago (Lusa) - As escolas deviam ter desfibrilhadores para que professores e outros funcionários, devidamente formados, actuem rapidamente em casos de paragens cardio-respiratórias, defendeu hoje o ex-director clínico do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM).

Nelson Pereira falava à Lusa a propósito da publicação hoje em Diário da República de um decreto-lei que estabelece a utilização do Desfibrilhador Automático Externo (DAE) por pessoal não-médico devidamente formado.

Estádios de futebol, centros comerciais e espaços de espectáculos são recintos que podem dispor deste equipamento e de equipas de técnicos para o operar, embora seja da responsabilidade de quem gere estes espaços a aquisição do equipamento.

Com estas regras, aprovadas em Conselho de Ministros a 18 de Junho e que entram em vigor a 01 de Setembro, o Governo pretende aumentar o uso do DAE, tendo em conta que este aparelho só é útil se usado num tempo curto, nomeadamenteemm caso de paragem cardio-respiratória.

O médico do INEM congratula-se com a publicação do decreto-lei, considerando tratar-se de um primeiro passo para que seja possível salvar vidas em espaços públicos como casinos, centros comerciais, hotéis, aeroportos e escolas.

Porém, na opinião de Nelson Pereira, as escolas deviam ter este equipamento associado a um programa específico de formação de professores e auxiliares de acção educativa. "Faz todo o sentido que se venha a discutir a formação nas escolas", frisou.

O ex-director clínico do INEM deu como exemplo positivo um programa que está a ser desenvolvido em secundárias nos Estados Unidos, que, segundo um estudo em 1710 escolas, aumentou a sobrevivência de sete para 64 por cento.

De acordo com a investigação, a média de desfibrilhadores por escola ronda os 2,9 por cento e o seu uso em situações ocorridas quer com alunos que praticavam desporto quer com docentes, treinadores e funcionários, salvou vidas e evitou sequelas.

"A esmagadora maioria das escolas está equipada com desfibrilhadores e um dos dados interessantes do estudo é que em 94 por cento das situações as pessoas que testemunharam paragens cardio-respiratórias iniciaram manobras de suporte de vida básico", disse, adiantando que este avanço só é possível com formação de raiz, dada a mais de metade dos funcionários.

O diploma hoje publicado salienta que as doenças cardiovasculares representam "a principal causa de morte em Portugal", que a maioria dos casos de urgência ocorre fora dos hospitais e que a experiência internacional permite aferir que "a utilização de DAE em ambiente extra-hospitalar por pessoal não médico aumenta significativamente a probabilidade de sobrevivência das vítimas".

O decreto-lei permite que equipas "devidamente treinadas" de não-médicos possam usar o equipamento, apesar de a supervisão médica continuar a ser "indispensável".

A prática de actos de DAE, no âmbito da entidade licenciada, tem de ter um responsável médico e só pode ser feita por operacionais devidamente certificados para tal.

Até agora, a utilização de DAE era feita exclusivamente por profissionais de saúde, nomeadamente do INEM, que está agora incumbido da aprovação de um Programa Nacional de Desfibrilhação Automática Externa.

É ao INEM que cabe também a formação dos técnicos e dos utilizadores não-médicos do desfibrilhador e "licenciar a utilização de desfibrilhadores", quer no âmbito do Sistema Integrado de Emergência Médica, quer "em locais de acesso público".

GC/RCS/PGF.

Lusa/fim.